quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Forró de Retirada


Forró de Retirada
Auto do Homem - China
"A briga da onça com o cachorro do mato"

Notícia Bambu de Vez



Bambu de Vez - Divulgação - SP (2000)

São José do nordeste

Auto do Homem - Hong Kong - 2000


"No caminho de São José
Que também é de Maria
Tanto ele andava de noite
Como ele andava de dia..."

(colhida)

Saci Pererê

Momento Saci Pererê no espetáculo Zé Pereira (1998)

Andas na Praça II

Aulas de Pernas para o ar, na praça!
- Pirão Geral 2006 -



Foto: Franklim Duarte Jr.

Andas na praça


"...Bado batuque que trouxe Chico Ajeum Ê, na perna de pau!...
(trecho da música Pescador de Leandro Medina)

foto de Franklim Duarte Jr.

Folia com Saúde - carnaval 2008


Olha o pinto soltinho!

Folia com Saúde - carnaval 2008

"Neste carnaval você pode esquecer de tudo
Do seu trabalho e das contas pra pagar
Só não esqueça de usar a camisinha
Bom prevenir para não remediar!"


"Levanta, levanta folião
Não vai se derrubar
Se encha de alegria
Só não pode é abusar

Se vista, se vista direitinho
Beba com moderação
Não esqueça a camisinha
Mal nenhum ter precaução."



"Calminha nesta hora
Pra que tanta euforia
Devagar se vai ao longe
carnaval é todo dia

Seja um bom folião
Com a cabeça no lugar
No sol ou no sereno
E melhor é cuidar

Bonézinho na cachola
Aguinha pra hitratar
No juízo a idéia
Camisinha pra evitar!"

Folia com Saúde - carnaval 2008


Há três anos o projeto Folia com Saúde distribui camisinhas durante os dias de carnaval. Embalado por marchinhas e sambas compostas com os temas DSTS e AIDS, executados ao vivo pela banda Folia com Saúde, o projeto perambula por vários bairros da cidade de Ubatuba.
(projeto da Cia. do Mar Atividades Artísticas)

Tiê-fogo


Tiê


Um dia vi um tiê-sangue
que tinha no bico o talo de uma flor
Perguntei se era pro ninho
e se o passarinho era um construtor

Me disse que era um poeta
e que um dia foi um grande cantador
Agora só vivia triste
porque foi embora o seu grande amor

Aquele ramo no seu bico
um dia era rosa e se despetalou
Espera nova primavera
pra trazer com ela a paz e o amor.

Cantou sua vida inteira
O sonho mais que avoou
Falou que tudo em volta é asa
E asa foi quem a levou.

(canção de Bado Todão - 2004)

(a foto é da Kim Cober)

Passarinho

PASSARINHO

Passarinho me ensinou
Como é bebe água,
Põe biquinho no riacho
E mira o azul do firmamento!

MOÇA FEIA

Conheci uma menina
De tão feia não sai de casa
Tem dois dentes só na boca
E uma pena só na asa!

(cancões de xiba - Bado Todão - 2005)

- foto do terreiro de Denise -

Ah, estão voltando as flores!...


GANDAIA DAS FULÔ

Tá caindo fulô
Porque é primavera ô sinhá
Tá caindo fulô!

A rosa tem dois querer
Tão formosa no jardim
Pro cravo dá um cheiro
desabrocha pro jasmim.

Açucena é uma pequena
Ama muito o bogarim
Que vive contando estórias
De um santo Jesus Cristim.

O lírio vive chorando
Longe está do seu bem
A orquídea bela e selvagem
Lamenta, asas não tem.

Tá caindo fulô
Porque é primavera ô sinhá
Tá caindo fulô!

Azaléia anda prosa
Até parece manequim
Inda vai ficar solteira
Ou vai juntar no xaxim.

A bromélia foi se embora
Oui, merci, mon amour
Com um tal de flamboyand
Good by, my dier, i love you.

Gira, gira o girassol
Gira porque é feliz
Namora a dama da noite
É casado com a flor-de-lis.

A Maria é sem-vergonha
Bom de bico é o beija-flor
Mimo muito esta menina
Porque é perfeito o meu amor.

Tá abrindo fulô
porque é primavera ô sinhá
Tá abrindo fulô!

(canção congada de Bado Todão - 2004)

flores


Realejo - Poema "quase" piégas (1987)

REALEJO

Que saudade tocou-me
A cidade só, sob um manto dourado estendido pela lua cheia
Tudo longe...
Mariposas festejavam a solidão diante das luzes da alameda
- as luzes da ribalta -
Domando o silêncio, um realejo
gentilmente girando a manivela e ressoando na viração sonetos e solidão
Que saudade tocou-me, ao ver um homem de bigode e chapéu coco, a meus olhos memorar Carlitos
Na noite reluzia o som ardente e tomante do realejo, no seu palco de paralelepípedos
Sua platéia eram as borboletas noturnas, a brisa orvalhada, o sereno, a relva molhada e eu...
As estrelas piscavam vaidosas, as árvores dançavam ao vento, a lua sorria jovial...
"A minha escola, a minha rua, o meu primeiro madrigal..."
E o pensamento pairava de encontro à melodia do seresteiro
Que saudade tocou-me
A cidade só, aquele homem ébrio, trôpego se retirando em silêncio do picadeiro de concreto, alcançando aplaudos dos grilos, assovios dos ventos e lágrimas minhas.

(do livro As Palavras Que Eu Conheço - 1992)

Paixão de Cristo - Ubatuba - 2008

O maior espetáculo teatral de rua do litoral norte e região, sob o olhar enfocado do fotógrafo Tato Souza de São Paulo (2008).

Paixão de Cristo - 2009


Paixão. Apresentação para o próximo ano.

Paixão de Cristo - 1º ano

A primeira encenação.
Lá em 1989. Era só a família: Eu, Gracita, Evaine, Eraldo e Fabiano.

Foto histórica de Miguel Garcia

Paixão de Cristo - 5 anos

Pelas ruas em Ubatuba a encenação da Paixão de Cristo vinha arregimentando cada vez mais fiéis.
Foto: Miguel Garcia

Paixão de Cristo 2008 - 18 anos

Depois de tantos anos as rugas se abruptam na fronte... e as cruzes continuam pesando. (espetáculo de rua em Ubatuba - SP)
foto: Tato Souza

Coração da Bananeira

Não bate, não pulsa. Cresce e quando amarelam os frutos. O coração bate no chão.
(foto da Denise)



As Lavadeiras de Rio e Seus Amores de Mar - Grupo Ubacunhã

Esta Ópera Popular Caiçara retrata o cotidiano da gente das beiras do rio e do mar.

(lavadeiras)
"Meu amor tá lá no mar, ê, a, ê, a
Saiu cedo pra pescar, ê, a, ê, a!
Leva meu cheiro pra ele riacho,
Bom vento trás ele de lá, ê, a, ê, a!

(pescadores)
"Pincho a linhada lá pro fundo
Me chamam de vagabundo
Mas a vida é trabalhar ê, a, ê, a!
Fisgo uma cambeba ou bentrecho
Minha sina é correr trecho
Nos caminhos meus do mar!"

Cancões de Mar e Chão

Para Ouvir, Ler e Ver. Em breve em todas as quitandas e botecos do ramo. (2008)

Terra dos Papagaios - Traduzindo

Terra dos Papagaios. Matéria em jornal chinês. (2000)
Procura-se tradutor!

Bambutucadas em Paulínia - SP

Animação musical "Bambutucadas" numa feira em Paulínia - SP (1999) Grupo Bambu de Vez.

Zé Pereira em Itanhadu

Montagem experimental "Zé Pereira foi à Bahia, se eu tivesse dinheiro eu também ia" com alunos do curso Teatro nas Alturas no galpão Nau de Ícaros em São Paulo. (1998)

A Saga de Jorge - Cia. Brasileira de Mystérios e Novidades

Estamos numa praça na aldeia de nome Kumberg, na Áustria. Apresentamos para a pequena população da cidadezinha que nos acolheu por vários dias enquanto caminhávamos para um festival na Hungria, no leste europeu.
O trabalho aborda a saga do herói Jorge da Capadócia, o São Jorge, com textos (dos quais me orgulho pela autoria) musicados e falados em métrica de cordel. Dirigido por Lígia Veiga a Grande Cia. de Mystérios e Novidades deu novos rumos para o teatro brasileiro de rua.

Auto do Homem - Grupo Bambu de Vez

Abordagem da nossa tradição cristã, sob a ótica da cultura popular de rua, desde a criação do mundo até a morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Este Auto de Natal foi encomentado pela Festival de Arte Brasileira em Hong Kong na China (2000).

Terra dos Papagaios - Grupo Bambu de Vez

Quando os portugueses chegaram, cá encontraram homens e mulheres vestidos apenas com umas penas e alguns traços. Ainda era tempo do Brasil começar!
(Esta montagem que representou o teatro brasileiro em Hong-Kong na China em 2000.)

Boi de Conchas no Cedrinho

O Boi de Conchas dançando pelas pernas do nosso dançarino Nei. "O sonho que o boi sonhava, era um dia ver o mar!"...
(foto da Fabíola Lugão)

História do teatro - O Rei Sem Ouro

Eu, um rei sem copas, sem espadas, sem paus e sobretudo sem Ouro, amparado no talento do ator Fabiano Assis, o Bobo da Côrte.
Sucesso! Muitas aventuras pelo falido reino de Nobundó. A propósito, o texto escrevi inspirado nas agruras da nossa política da época (infelizmente, algumas piadas ainda são muito atuais), foi bem divertido.

História do teatro - Troféu de melhor ator


Saudades do tempo de outrora, quando era possível se ganhar um troféu de melhor ator no Festival de Teatro Amador de Caraguatatuba. Aí pelos idos de 1987. "Que saudade da professorinha..."