terça-feira, 9 de setembro de 2008

História do teatro


Querida Lelena, irmão Kaiq (Deus o tem!) Isla (que não é ilha) Jay, Rita Ribeiro (a diva escondeu-se por um instante), Hugo Hori (sem saxofone), Eu de marinheiro, a doce Virgínia e o intrépido Chico César! Trupe atuante em "O Tao do Mundo Não se Acabou", em cartaz no teatro Hilton em São Paulo - 1995.

A Canoinha Zarolha

"... E foi assim, devagar, que fui nascendo; mãos, machadadas, facões, dedos, enxós, braços, serrotes, suores e cavacos de pau.
Zé Ubá levou meses esculpindo-me. Os meninos Adamastor e Claudino judavam na medida em que o pai exigia.]
Num dia de primavera reuniram-se todos, Zé Ubá, dona Zazá, Adamastor, Berê, Claudino, Dorô, Edgardo, Chico e o pequenino Biézinho.
Todos ajudavam na minha pintura, as tintas avermelhadas e ocres do urucum e da semente do pau-brasil e as pretas e acinzentadas do jenipapo e do carvão contornavam-me simples borrões em traços barreados.
Adorei o meu vestido e as flores: azaléias, hibiscos, magnólias, aráceas, bromélias, marias-sem-vergonhas, tulipas, jasmins e tantas outras, de modo bom e divertido invejam-me o vestido..."
(trecho de A Canoinha Zarolha - "Texto apropriado para meninas e meninos, também para gente grande; enfim, para os apreciadores da fantasia e da beleza.")

Pelos caminhos de Ubatu (açú) mirim

Tanto verde e tanto marrom. E tanta, tanta, tanta cor. Tão vôos passarinhos, tão ventos leves e lisos. E tão Manacás, e tão hibiscos que tanto mimo! Tantan que ficamos hirtos na foto que quase nada, nada, nada, de tanta, tanta, tanta beleza flagrou!

Lenha no fogão

LENHA NO FOGÃO
(bado todão)

Põe lenha no fogão
Bota água no feijão,
Peixe no caldeirão
Farinha no pirão!

Massa de fruta pão
Banana e mamão.
Quem vem cá visitar
É comadre maria mais José!

(em ritmo de xiba e tudo)

Antigas crianças caiçaras

Lá longe tempo atrás, nos idos de 1942, Maria Luíza Flessati - amiga paulistana - nem sei devéras como, barreou pó cinza num papel e pôs cá neste futuro, e quiçá tantos outros, o gesto curiosíssimo de antigas crianças caiçaras.

Limão cravo no pé

Limão cravo no pé. No quintal lá no sertão. Do Ubatumirim. Longe, bem distante, dos sertões roseanos. Mas tão pertinho do meu mar. (foto de Denise)