terça-feira, 27 de outubro de 2009
Cíclopes de Eurípedes
Com a Grande Cia. de Mystérios e Novidades o drama-satírico de Eurípedes perambula por várias praças do país dentro do projeto Itinerância pelo Brasil financiado pela Eletrobrás.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
segunda-feira, 1 de junho de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
sexta-feira, 29 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
sábado, 21 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Achados e Perdidos
O meu avô agora navega "nos cumes alcantilados da serra do mar", e eu continuo navegando nas minhas divagações artísticas.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Édipo de Casa
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
sábado, 27 de setembro de 2008
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Série Poemas de Viagens
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Tupinambá or Tupiniquim
Canção em tributo à nação Tupinambá que vivia no litoral (paulista) na época do descobrimento, e foi comida dos brancos colonizadores.
TUPINAMBÁ OR TUPINIQUIM!
Quanta canoa tinha por aqui!
O beija-flor beijava a boca do cantador!
Tupinambá or tupiniquim!
Tupinambá or tupiniquim!
Salve Aimberê, salve Aimberê,
Nestas matas onde anda você?
Salve Coaquira, salve coaquira,
Deste fogo qual é a sua pira?
Cunha, cunhã? Cunhambebe.
Não bebe saquê, só bebia cauim!
E tantos braços de remador,
E tantos arcos de atirador!...
Dente de tubarão
Espanta a gente que vem lá
Não deixa perós, peraí.
Ele vem me acabar!
Já que flecha enverga e quebra
e da boca do marimbondo fogo me queima!
Ó lua me leva eu, ó lua me leva
Ó lua nova leva eu, venha me levar!
Tupinambá or tupiniquim!
Tupinambá or tupiniquim!
A 1ª Confederação das Américas
PS.: em 1554, para lutar contra o jugo dos portugueses que escravizavam e matavam muitos índios, Aimberê, chefe tupinambá reuniu várias tribos e nações indígenas para resistir à ocupação portuguesa no litoral . Essa reunião chamou-se "Confederação dos Tamoios".
Em sua primeira fase foi escolhido para chefiar a luta o morubixaba Cunhambebe - chefe da aldeia tupinambá na região onde hoje é Angra dos Reis - este grande e temido chefe morreu com varíola pelo contato com os franceses que trocavam armas de fogo com pau-brasil, auxiliando os índios na guerra. Com a morte de Cunhambebe, o próprio Aimberê encarregou-se da chefia da confederação até o seu término em 1567.
Outros chefes também foram importantes nesta revolta: Koaquira - chefe tupinambá da aldeia de Iperoig, onde hoje fica Ubatuba; Pindobuçu - chefe de outra aldeia tupinambá no Rio de Janeiro; Araraí - chefe dos índios guaianá; além de outras nações como os goitaká e os aimoré.
Os índios que moravam na beira do mar naquele tempo, eram: Os tupiniquim, os potiguar, os kaeté, os aimoré, os tupinikim, os goitaká, os temiminó, os tamoio, os tupi, os goiana, os guarani e os karijó.
Mesmo depois da negociação de paz maestrada pelos jezuítas Padre Nóbrega e José de Anchieta, que garantiu por algum tempo a paz entre índios e portugueses, a guerra retornou, por motivos políticos e de interesses de exploração econômica por parte da côrte portuguesa, muitas nações índigenas foram massacradas e dizimadas pelas tropas portuguesas, como foi o caso da aldeia de Uruçumirim de Aimberê, onde Estácio de Sá, (sobrinho de Mem de Sá, então governador das terras brasileiras) fez a cidade que se chamou São Sebastião do Rio de Janeiro.
TUPINAMBÁ OR TUPINIQUIM!
Quanta canoa tinha por aqui!
O beija-flor beijava a boca do cantador!
Tupinambá or tupiniquim!
Tupinambá or tupiniquim!
Salve Aimberê, salve Aimberê,
Nestas matas onde anda você?
Salve Coaquira, salve coaquira,
Deste fogo qual é a sua pira?
Cunha, cunhã? Cunhambebe.
Não bebe saquê, só bebia cauim!
E tantos braços de remador,
E tantos arcos de atirador!...
Dente de tubarão
Espanta a gente que vem lá
Não deixa perós, peraí.
Ele vem me acabar!
Já que flecha enverga e quebra
e da boca do marimbondo fogo me queima!
Ó lua me leva eu, ó lua me leva
Ó lua nova leva eu, venha me levar!
Tupinambá or tupiniquim!
Tupinambá or tupiniquim!
de Bado Todão
(veio uns hôme de saia preta
cheio de caixinha e pó branco,
que eles disserum que era açucre!
Aí eles falarum e nós fechamo a cara,
Depois eles arrepitirum e nós fechamo o corpo,
Então eles insitirum e nós comemo eles!)
de Chacal
A 1ª Confederação das Américas
PS.: em 1554, para lutar contra o jugo dos portugueses que escravizavam e matavam muitos índios, Aimberê, chefe tupinambá reuniu várias tribos e nações indígenas para resistir à ocupação portuguesa no litoral . Essa reunião chamou-se "Confederação dos Tamoios".
Em sua primeira fase foi escolhido para chefiar a luta o morubixaba Cunhambebe - chefe da aldeia tupinambá na região onde hoje é Angra dos Reis - este grande e temido chefe morreu com varíola pelo contato com os franceses que trocavam armas de fogo com pau-brasil, auxiliando os índios na guerra. Com a morte de Cunhambebe, o próprio Aimberê encarregou-se da chefia da confederação até o seu término em 1567.
Outros chefes também foram importantes nesta revolta: Koaquira - chefe tupinambá da aldeia de Iperoig, onde hoje fica Ubatuba; Pindobuçu - chefe de outra aldeia tupinambá no Rio de Janeiro; Araraí - chefe dos índios guaianá; além de outras nações como os goitaká e os aimoré.
Os índios que moravam na beira do mar naquele tempo, eram: Os tupiniquim, os potiguar, os kaeté, os aimoré, os tupinikim, os goitaká, os temiminó, os tamoio, os tupi, os goiana, os guarani e os karijó.
Mesmo depois da negociação de paz maestrada pelos jezuítas Padre Nóbrega e José de Anchieta, que garantiu por algum tempo a paz entre índios e portugueses, a guerra retornou, por motivos políticos e de interesses de exploração econômica por parte da côrte portuguesa, muitas nações índigenas foram massacradas e dizimadas pelas tropas portuguesas, como foi o caso da aldeia de Uruçumirim de Aimberê, onde Estácio de Sá, (sobrinho de Mem de Sá, então governador das terras brasileiras) fez a cidade que se chamou São Sebastião do Rio de Janeiro.
Escuitái Nhô-Nhô Contá
Outro momento caiçarado:
ESCUITÁI NHÔ-NHÔ CONTÁ
(canção em ritmo: Caboclinho)
Barrê a pomonga... (1)*
Mandioca no terreiro
Taioba, inhame e cará
Bemtevi na fruteira
Saíra, tiê e sabiá.
O limão no limoeiro (o cravo)
Pão, abil e araçá!
Pinchá rede no mar... (2)*
A canoinha na areia
Balaio, anzol, samburá
Pescador no pesqueiro
Corvina, garoupa e guaiá.
A gaivota passeia
Aqui, ali e acolá!
Zanzá no lagamar... (3)*
Vem de lá do estrangeiro
Rumor do mundo acabar
Aqui a vida mareia
caranguejo e sapinhoá.
A prosa lá no vendeiro
Histórias pra se falar!
Escuitái Nhô-Nhô Contá... (4)*
A nódoa na bananeira
Punhal, noite e luar
Visita no galinheiro
Cobra, lobisomem ou gambá
A xiba na sexta-feira
Depois um banho de mar!
[* TERMOS CAIÇARAS :
(1) barrê: varrer / pomonga: tufo de fuligem , linhas, algodão, muito comum por debaixo das camas nas casas caiçaras.
(2) pinchá: jogar, atirar / rede: malha de pesca
(3)zanzá: zanzar, passear, andar / lagamar: lugar na maré vazante em que concentrando-se pequenas poças de água na praia.
(4) escuitái: escute, ouça / nhô-nhô: avô, vovô / contá: contar]
ESCUITÁI NHÔ-NHÔ CONTÁ
(canção em ritmo: Caboclinho)
Barrê a pomonga... (1)*
Mandioca no terreiro
Taioba, inhame e cará
Bemtevi na fruteira
Saíra, tiê e sabiá.
O limão no limoeiro (o cravo)
Pão, abil e araçá!
Pinchá rede no mar... (2)*
A canoinha na areia
Balaio, anzol, samburá
Pescador no pesqueiro
Corvina, garoupa e guaiá.
A gaivota passeia
Aqui, ali e acolá!
Zanzá no lagamar... (3)*
Vem de lá do estrangeiro
Rumor do mundo acabar
Aqui a vida mareia
caranguejo e sapinhoá.
A prosa lá no vendeiro
Histórias pra se falar!
Escuitái Nhô-Nhô Contá... (4)*
A nódoa na bananeira
Punhal, noite e luar
Visita no galinheiro
Cobra, lobisomem ou gambá
A xiba na sexta-feira
Depois um banho de mar!
de Bado Todão
[* TERMOS CAIÇARAS :
(1) barrê: varrer / pomonga: tufo de fuligem , linhas, algodão, muito comum por debaixo das camas nas casas caiçaras.
(2) pinchá: jogar, atirar / rede: malha de pesca
(3)zanzá: zanzar, passear, andar / lagamar: lugar na maré vazante em que concentrando-se pequenas poças de água na praia.
(4) escuitái: escute, ouça / nhô-nhô: avô, vovô / contá: contar]
Em Caiçarês
Um jeito de cantar a poesia caiçara.
"Nas horas de desalento,
- que eu nem sei explicar -
entediado da vida
procuro então disfarçar.
Sozinho no meu barquinho,
deslizo por sobre o mar.
Então eu conto às vagas,
as mágoas do coração.
Desabafo minha queixas
em uma terna canção,
chego a trocar o meu barco,
pelo som de um violão..."
do poeta Anilade, pescador da praia do Itaguá
(amigo da também poeta caiçara Idalina Graça)
"Nas horas de desalento,
- que eu nem sei explicar -
entediado da vida
procuro então disfarçar.
Sozinho no meu barquinho,
deslizo por sobre o mar.
Então eu conto às vagas,
as mágoas do coração.
Desabafo minha queixas
em uma terna canção,
chego a trocar o meu barco,
pelo som de um violão..."
do poeta Anilade, pescador da praia do Itaguá
(amigo da também poeta caiçara Idalina Graça)
Picinguaba
Momento Xissss na Romênia
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Série Poemas de Viagens
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